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Joe Biden e Boris Johnson prevêem “crise prolongada para a Rússia” em caso de invasão russa

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o Primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anteciparam uma “crise prolongada para a Rússia”, casa haja uma invasão à Ucrânia.

Ambos os responsáveis estão ainda convencidos de que está aberta uma “janela” diplomática “crucial” para reduzir a tensão na Ucrânia. “Os aliados ocidentais devem permanecer unidos diante das ameaças russas” e apoiar um “pacote de sanções significativo”, caso o Kremlin lance um ataque ao território ucraniano, informou um porta-voz de Downing Street, o gabinete oficial do chefe de governo britânico, após uma conversa entre os dois líderes.

Os países europeus devem reduzir a sua dependência de gás russo, defendem os dois líderes, uma medida que “mais do que qualquer outra, atingiria o centro dos interesses estratégicos da Rússia”.

Recorde-se que ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, alertou esta segunda-feira de que o Governo britânico está “a preparar-se para o pior na Ucrânia” e acredita na possibilidade de um ataque “iminente”, enquanto o primeiro-ministro disse que “algo pode acontecer nas próximas 48 horas”.

O Presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, decretou um "dia de unidade" para a próxima quarta-feira, que, de acordo com a imprensa, seria a possível data de um ataque da Rússia.